sexta-feira, 29 de agosto de 2008

O Cinema brasileiro e suas qualidades




Bem gente, foi numa brincadeira na saída da FBV que o grupo formado por mim Talita, Peterson, keison, Moisés (que fazemos parte desse blog) e mais alguns colegas levantaram o tema sobre o cinema brasileiro. A conversa foi fluindo pacificamente, até que um dos amigos que participavam do debate, falou que nosso cinema não produz nada que preste, revoltadissimos os demais que participavam daquele debate foram em defesa de nosso cinema que apesar de mau patrocinado e com toda dificuldade que encontra, tem conseguido fazer alguns filmes que são de qualidade, e que, por favor, ninguém duvide disso... Podendo até serem citados alguns que ficaram na historia cinematográfica brasileira como: Central do Brasil (concorreu ao Oscar de melhor filme estrangeiro em 1999), Olga (que tem um apelo histórico e é um filme belíssimo), entre outros.




Não bastando esculachar com nosso cenário cinematográfico, nosso amigo ainda o comparou com o cinema americano, o que digas-se de passagem é um absurdo, pois a postura das produtoras de Hollywood é extremamente comercial que é um gênero criado para agradar a todos, não tem grandes complexidades narrativas e interpretativas, muito diferente da postura adotada pela industria cinematográfica brasileira que vem produzindo filmes polémicos como Tropa de elite, que na verdade não foi feito pra ser entendido da maneira que a maioria da população brasileira entendeu, e se observarmos bem o contexto do filme ele é puramente critico em relação a violência executada por nossos policiais e toda a corrupção que gira em torno da nossa segurança publica.




Não podemos negar também que nosso cinema no passado não foi lá essas coisas já que o Brasil só produzia Chanchadas, mas a evolução tem sido crescente e pode ser vista caminhando a passos largos. Pode até não agradar a todos, mas tem sido altamente critico e inovador em tudo que se produz.




Fica aqui a minha opinião sobre o assunto e espero contar com a participação bem ativa de todos os visitantes de nosso blog. Fica aqui lançada então a nossa enquete da semana:




“O cinema brasileiro produz filmes de qualidade?”







Talita Tavares

quinta-feira, 21 de agosto de 2008

LÍNGUA PORTUGUESA: Ministros da Cultura do Brasil e de Portugal discutem política de fortalecimento do idioma

Na manhã da terça-feira dessa semana (19 de agosto), o ministro da Cultura interino, Juca Ferreira, recebeu em seu gabinete, em Brasília, o seu homólogo português, José António Pinto Ribeiro, para tratar de ações culturais bilaterais para a promoção e valorização da Cultura e da Língua Portuguesa. Os ministros pretendem formatar uma política comum, que será encaminhada ao longo deste ano, no âmbito da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), para reforçar o potencial cultural, social e econômico da língua portuguesa no mundo e garantir a preservação da sua diversidade de expressões.
O ministro da Cultura português sugeriu que fosse realizada, em novembro deste ano, uma reunião de ministros da Cultura e da Educação dos países de língua portuguesa para tratar da questão e para definir uma data comum entre os países da CPLP para marcar a entrada em vigor do acordo ortográfico. Até o momento, Cabo Verde, São Tomé e Príncipe, Brasil e Portugal ratificaram o acordo, que tem como objetivo facilitar o intercâmbio cultural e científico entre as nações e ampliar a divulgação do idioma e da literatura em língua portuguesa.

Outro tema de destaque na reunião foi o Portal da CPLP, que será lançado até o final do ano. Responsável pela elaboração do projeto, a Fundação Cultural Palmares já apresentou proposta gráfica do site, que depende de recursos para ser efetivada. Durante a reunião, o ministro português garantiu a liberação de verbas para a implantação do portal, orçado em R$2,5 milhões. “O Portal é de extrema importância para os países-membros, até hoje, por exemplo, o site da Guiné Bissau está em língua francesa e inglesa”, informou o embaixador de Portugal no Brasil, Francisco Seixas da Costa, também presente na reunião.
Na área de livro e leitura, foram discutidas ações bilaterais de digitalização de acervos e a criação de circuitos internacionais de feiras de livro. A idéia é aproximar políticas públicas dos dois países e propor um Plano de Livro Leitura e Escrita para a CPLP. Também foram discutidas propostas de intercâmbio no setor audiovisual, como o programa DOCTV CPLP, que já foi aprovado pelos países-membros e será lançado até o ano que vem.
Um dos programas mais bem sucedidos do MinC, o DOCTV sistematiza um modelo pioneiro de co-produção e teledifusão, a partir do conceito de operação em rede. Foi desenvolvido, a princípio, em território nacional, alcançando mais de 3000 municípios brasileiros através da rede pública de TV. Depois se estendeu para 15 países ibero-americanos. No total, foram co-produzidos e difundidos cerca de 127 documentários no Brasil e exterior.
Outra novidade discutida foi a realização de estudo internacional sobre os impactos econômicos da Língua Portuguesa, a exemplo do que foi feito recentemente com a Língua Espanhola. Os ministros Juca Ferreira e José António Ribeiro decidiram criar grupo de trabalho entre os dois países para a formatação desse estudo.
Também foram discutidas ações conjuntas no segmento das artes, especialmente na dramaturgia, e no setor do patrimônio, como a criação do Centro de Estudos do Patrimônio, que realizará capacitação de técnicos dos países da CPLP, a ser instalado no Palácio Gustavo Capanema, no Rio de Janeiro. Também foi ac
ordada cooperação para o fomento da cadeia produtiva do patrimônio cultural, tendo patrimônio como produto imobiliário, turístico e cultural.
Durante a audiência, o ministro português confirmou seu apoio para a vinda de exposição ao Brasil sobre a vida do escritor José Saramago, que deverá circular nas cidades de Brasília, Rio de Janeiro, São Paulo e Salvador.

As propostas serão discutidas pelo grupo executivo bilateral e, assim que acordadas entre os dois países, serão anunciadas pelo Governo Federal. Participaram da reunião o embaixador de Portugal no Brasil, Francisco Seixas da Costa, o presidente da Fundação Cultural Palmares, Zulu Araújo; o secretário da Identidade e da Diversidade Cultural, Sérgio Mamberti, o secretário do Audiovisual, Sílvio Da-Rin e o diretor de Relações Internacionais do Ministério da Cultura, Marcelo Coutinho.

Peterson Leandro
(Considerações acerca das medidas do Governo e a influência da língua na cultura de uma nação em breve...)

quarta-feira, 20 de agosto de 2008

Projetos de comunicação na escola publicam mais de 1,6 milhão de exemplares em 2006


Utilizando jornais alternativos como suporte pedagógico e ferramenta de mobilização em campanhas pela saúde sexual de crianças e adolescentes e contra a desertificação do semi-árido, os projetos de comunicação na escola coordenados pela organização não-governamental Comunicação e Cultura viabilizaram em 2006 a publicação de 1.606.020 exemplares de jornais escolares e estudantis em quatro estados brasileiros (CE, PE, BA e PA). O peso maior foi no Ceará, onde circularam aproximadamente 95% desta tiragem.

Para lidar de forma diferente com crianças e com adolescentes, a atuação foi desenvolvida por meio de dois projetos. O mais amplo deles, o Primeiras Letras, foi responsável por 89,90% da tiragem total e trabalha com o Ensino Fundamental. Nele, é o professor quem coordena a preparação do jornal na escola, com conteúdo produzido pelos alunos. Já no Clube do Jornal, os adolescentes do Ensino Médio protagonizam a publicação das edições.
No Ceará, o Clube do Jornal foi desenvolvido em 33 municípios atendendo 94 escolas públicas, com previsão de ampliação para 200 escolas. Já o Primeiras Letras está em 893 escolas públicas em 112 municípios cearenses. A saúde sexual foi o tema do concurso do Primeiras Letras em 2006, mobilizando todos os professores e alunos envolvidos no projeto a pensarem a questão e produzirem conteúdo sobre ela.
Outra conquista do Primeiras Letras no ano de 2006 foi o lançamento do Portal do Jornal Escolar (www.jornalescolar.org.br), onde o projeto congrega a comunidade da Rede Jornal Escola, formada por professores, estudantes, gestores públicos e pelas ONGs que disseminam o Primeiras Letras em mais de 1.000 escolas nos estados do Ceará, Pará, Pernambuco e Bahia. Esta é uma iniciativa sem fins lucrativos, que conta com o apoio da UNESCO e UNDIME - União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação.
Para publicar jornais escolares e estudantis pelo Primeiras Letras, as escolas podem fechar convênio com as instituições disseminadoras (o Comunicação e Cultura, no caso do Ceará) através da secretaria municipal de educação ou através de uma parceria direta com a ONG. Municípios distantes de Fortaleza podem ter capacitação à distância pela Internet, através do Portal do Jornal Escolar.

Além de sala de aula virtual, com acompanhamento pessoal, também serão lançados em 2007 no portal os tutoriais de utilização das versões mais recentes de programas para editoração, como PageMaker, OpenOffice, Publisher e Corel Draw, especialmente desenvolvidos pela ONG para o público nas escolas.

FONTE: PROJETOS de comunicação na escola publicam mais de 1,6 milhão de exemplares em 2006. Disponível em: http://www.comcultura.org.br/oktina.net/1382/nota/29941. Acesso em: 29 ago. 2008.

Sansão Luna (MOISES)